Vou escrever acompanhado por uma dor no estômago, mas nada sério, somente fome. E nem é tanta assim, mas incomoda. Tenho me incomodado com tudo. Inquietude braba. Vou começar a tomar uns remédios pra face e não poderei beber durante seis meses. Provavelmente ficarei mais incomodável. Enfim, espero voltar e que Deus me acompanhe; Estou novamente vazio, e não é metáfora pra fome que sinto. Estou me sentindo assim, em um estado de aceitude plena. Apesar do incômodo que isso tem me causado, nada faço. Permaceço assim, com preguiça de existir. Não tenho sentido vontade de mudar nada, nem mesmo a bagunça que estão meus pensamentos e quarto. As coisas estão acontecendo em tom de cinza e prevejo um ano novo de muitas transformações. Espero que esse dezembro de férias venha seguido de um algo preenchedor, nem que seja coragem. Preciso de coragem pra levantar e fazer acontecer. Não agora, não nesse ano. Nada mais poderá ser planejado e executado. Há tanta preguiça nos olhos e no coração que nada funcionaria jamais. Quero uma coragem de um novo ano, para que não falte coisas novas na vida da gatinha e para que consiga suportar continuar sem aquilo que tem me preenchido tantas vezes: o álcool. Quero coragem pra ter vontade novamente de fazer diferente. Preciso de um ano novo, em branco, com muita fé. Fé transbordante. Coragem.